Por vezes utilizamos termos que, sendo semelhantes, encerram conceitos diferentes. Eis três exemplos, para que os empreguemos de forma correcta:
Gastronomia:
Conceito lato, englobando a culinária, as bebidas, as matérias primas alimentares e, sobretudo, os aspectos culturais a eles associados.
Um gastrónomo pode, por isso, ser ou não ser cozinheiro; mas sempre se preocupará com o refinamento da alimentação, não só na sua fase de preparação como também na de apresentação, e com a organização das refeições em si.
Culinária:
Arte de confeccionar os alimentos, evoluiu muito ao longo da História da humanidade. Dada a enorme diversidade ecológica, varia muito de região para região, não só no que toca à matéria-prima como à técnica e aos utensílios.
É um dos mais fortes componentes da matriz cultural de cada zona, permitindo-nos detectar diferenças e especificidades tanto quanto contactos e afinidades.
Cozinha:
Sendo essencialmente a face mais prática da arte de alimentar, reflecte frequentemente factores culturais. A Alheira de Mirandela e o Churrasco gaúcho são disso exemplo. Como o consumo de carnes no contexto religioso também. A carne de vaca é tabu entre os Hindus, a de porco entre Muçulmanos e Judeus.
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